quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

LIBERDADE

A brisa leva as penas, assim como leva a vida
As penas aumentam freneticamente
São muitas (muitas, muitas!)
Haja céu para todas
Haja brisa (para carregá-las!)
São pontos coloridos
Sólidos
Frágeis na imensidão aérea
(Mas) continuam (lutando)
Elas querem voar, voar, voar
Eu quero voar...

Um comentário:

ELSON TEIXEIRA CARDOSO disse...

Pois você tem sensibilidade poética. Perceba o quanto os parênteses são importantes nesse poema, indicando o que está por trás e permite duas leituras. Também a disposição dos versos: longos, curtos, flutuando livres. Liberdade é a essência do poema.
Voe, Ivy. Voe na tradução dos seus sentimentos, não tenha receio de dizer em palavras os anseios, receios, sonhos. Voe.
Sublime.

beijo