quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

VIDA

Fazer amor e não conceber uma vida
O mundo está repleto de vidas
Mas, cadê o amor?
Por certo, resolveu tirar um cochilo
As vidas continuam acordando
Sorte daquele que acorda com o amor
Amor e vida dançam valsa
Valsa
Tão em desuso como o amor
A vida segue em ritmo frenético
Valsa pra quê?
Um samba do crioulo doido tem
Mais semelhanças com a vida
Mas, e o amor?
Será que ninguém ouve a valsa?
Meus ouvidos não param de ouvi-la
É tão bonita...
O amor não precisa conceber vidas
É suficiente que (ele) desperte duas

Vidas distintas unidas pela sintonia
A pele é uma só
O pensamento é um só
O sentimento é um só
O som da valsa é a rede
Que faz a união das diferenças



Dedicado às pessoas que não acreditam no amor, em especial no MEU amor!

3 comentários:

Mafuá do HPA disse...

Ivy
Que bom que voltaste ao mundo blogueiro.
Poetando a vida fica mais digestiva.
abracitos do Henrique P. Aquino (www.mafuadohpa.blogspot.com)

Anônimo disse...

Que Lindo! Adorei ...
Adorei vc xuxu .. agora sabendo q é SaoPaulina .. mais ainda !!!! Bom saber q tenho uma amiga de estadio ! Bj. Regiane! ou simplismente Rê!

ELSON TEIXEIRA CARDOSO disse...

Ivy:

Que poema sublime. Mas deveria ter dedicado a todos que acreditam no amor, porque o AMOR prevalece, gera ânimo, força, beleza. E um poema como esse.

Quero ler mais poemas seus. Envie para eu postar no meu blog, as pessoas que me acessam gostam muito de poesia.

beijo